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O convite que não pensei que receberia.




Dentre as várias situações desconfortáveis, por vezes violentas, do dia a dia das quais os heterossexuais são poupados, existem as que são vividas no ambiente de trabalho. As pessoas que não pertencem à comunidade LGBTQIA+ não sabem o que é ter que esconder sua sexualidade e identidade de gênero. Para essas pessoas falar sobre isso é algo comum, mencionam seus parceiros no cafezinho sem pensar duas vezes. Provavelmente nem imaginam como para alguns de nós isso pode ser uma experiência traumática. Passamos por várias situações quando somos "descobertos", quando nos recusamos a mentir, quando somos questionados ou quando reunimos a coragem e informamos ao mundo quem somos. Situações essas que vão desde microagressões, que passam a ser comuns no dia a dia, ao assédio, e até a demissão (ilegal). Eu já passei por algumas dessas situações em lugares que trabalhei e isso deixa marcas e faz com que tenhamos cada vez mais medo de sermos quem somos. Entrar na PIQUINI e perceber que eu não passaria por nada disso foi um alívio tão grande que volto a dizer: heterossexuais nem imaginam. Na PIQUINI, pouco tempo depois de entrar, percebi que falar sobre algum relacionamento homossexual não seria problema algum, que falar algo sobre uma "namorada" não seria diferente de falar de um "namorado", e isso tirou um peso tão grande, me deixou mais leve e afetou positivamente o meu desempenho. Queria que todas essas empresas que no mês do orgulho dizem ser "LGBTQIA+ friendly", fizessem mais do que só colocar a bandeira em seus posts e fossem realmente "LGBTQIA+ friendly", para que mais pessoas da nossa comunidade pudessem sentir essa liberdade e segurança para ser quem são.


Que dia eu pensaria que teria a oportunidade de falar sobre isso? Na PIQUINI eu até sou convidada a fazer um depoimento para o perfil do Instagram!

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