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2.885 XÍCARAS DE CAFÉ DEPOIS...


Um dos desafios que a quarentena nos impôs foi a adaptação ao home office, que foi adotado rapidamente pelas agências de comunicação. Um levantamento feito pela Abracom (que é a associação do setor) indicou que, logo nas primeiras semanas, mais de 90% das agências tinham aderido ao sistema do trabalho remoto. Na verdade, estávamos prontos para isso e nem sabíamos.

Pois na PIQUINI completamos, na semana passada, quatro meses cheios de home office. Realizamos uma pequena confraternização: à casa de cada um dos membros da equipe foi enviado um kit happy hour, com focaccia, quiches, queijinhos, amêndoas, essas coisas, e uma garrafinha de vinho para juntos, via zoom (claro), falarmos sobre este momento. Participaram as famílias (os esposos e esposas e filhos que, durante os 120 dias de virtualidade, frequentaram as telas de nossas reuniões, ainda que inadvertidamente e que, depois de todo esse tempo, já se tornaram figuras de nosso convívio diário).

Nesse dia, falamos sobre muitas coisas, especialmente que esse tempo nos fez pensar muito em nós mesmos. Cada um revendo suas rotinas, suas vidas e prioridades. Nos voltamos mais para dentro de nós mesmos. Essa parece ser uma realidade comum a todos os que passam pela experiência. Porém, fomos além: notamos que estamos trabalhando em ritmo acelerado. Começamos a fazer contas e chegamos a números surpreendentes. As contas da equipe PIQUINI nestes quatro meses somaram o seguinte.

Fizemos 149 reuniões via zoom (com toda a equipe ou reuniões específicas, fora mais de uma centena de reuniões desse tipo, usando umas quatro plataformas diferentes, com clientes e prospects). Criamos, para um dos clientes, um produto cujo sucesso foi tão grande que a novidade, que deveria ser temporária, ganhou sobrevida e nova área geográfica de exploração. Realizamos 21 campanhas digitais de diversos tipos, uma delas com repercussão nos Estados Unidos, na Itália e na Austrália. Produzimos 870 posts para redes sociais. Escrevemos e editamos três e-books. Realizamos uma campanha de conversão de leads com uma taxa de sucesso de 89%. Enviamos 2.476 e-mails marketing (só de promoção de nossos serviços). Realizamos 18 workshops de comunicação estratégica. Escrevemos 11 press releases (com mais de 180 inserções, e ainda contando). E conquistamos, no processo, três novos clientes.

Nada mal. Sem contar que economizamos infinitas horas de trânsito. E consumimos, nada mais, nada menos, do que 2.885 xícaras de café entre todos nós (numa outra conta rápida, chegamos a 430 litros da bebida, o que dá, em média, quase meio litro por pessoa por dia. Dá para acreditar? (Bem, o número é inflacionado porque um dos membros da equipe toma café em volumes industriais).

Não sabemos o que vem pela frente, apenas que permaneceremos por mais tempo nesse novo formato de trabalho. É bom? Ruim não é. Fizemos um acordo entre o grupo para nos mantermos intactos como grupo, sem dispensas. Nosso objetivo é sairmos dessa como entramos: juntos. Estamos cansados, sim, mas mais unidos.

A propósito, aceita um cafezinho aí?


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