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4 Coisas que aprendi com o Home Office

Home Office: uma experiência recente que tem trazido muitas reflexões. Começamos a experimentar esse novo formato há pouco mais de uma semana na agência onde trabalho. Para manter tudo funcionando, foi necessário um pacto: a gente vai se falar sempre (por e-mail, pelo wpp ou pelo Skype, dependendo da urgência), vamos fazer reuniões de alinhamento diariamente e combinar um horário de trabalho para que todos estejam conectados.

Vou compartilhar aqui algumas coisas interessantes que aprendi nesta primeira semana de #homeoffice:

01 – Manter a conexão é importante Quando trabalhamos distantes, do ponto de vista físico, temos que encontrar formas de manter a conexão, mesmo que utilizando os meios digitais. Para mim, o maior desafio foi conseguir entender o que está nas entrelinhas das mensagens sem conseguir olhar dentro dos olhos das pessoas, saber como interpretar, entremeio às letras, o sentimento. Uma característica que tenho é a de querer entender o porquê das coisas, com o que estou colaborando e qual contribuição esperam de mim. Muitas vezes, para entender o contexto, é preciso ver os movimentos das mãos ao explicar ou até mesmo sentir a inquietude dos pés. Em reuniões virtuais isso não é sempre possível. É difícil organizar quem fala, sentir de que modo estão recebendo sua mensagem e até mesmo entender quando é o momento de falar e quando é o de ficar em silêncio. Por este motivo, é preciso encontrar meios de se manter conectado aos colegas de trabalho e conhecer seu “tom virtual”.

02 – Existem métodos para conduzir reuniões online Durante a primeira semana, refleti muito sobre como conduzir reuniões, como torná-las mais produtivas e como manter todo mundo engajado e confesso que o saldo dos dias tem sido sempre positivo. Rapidamente nos adaptamos a esta nova realidade e o trabalho tem fluido. Ainda tenho pesquisado muito a respeito, pois sei que podemos melhorar e tem muito conteúdo interessante a este respeito por aí. A metodologia Scrum pode ser muito útil neste cenário. O importante é descobrir a forma com que isso vai funcionar para sua equipe.

03 – Soft skills são essenciais e chegaram para ficar de vez Trabalhar no modelo home office traz à tona as tão faladas soft skills, que muitos pensavam ser competências do futuro e que isso estava lá longe. Ter inteligência emocional para focar na entrega, empatia para entender o que se passa do outro lado da tela, criatividade e resiliência e a melhor: saber trabalhar em equipe são algumas das habilidades que precisam ser colocadas em prática agora! Se você ainda precisa melhorar nestes pontos, fica aqui um conselho: descubra urgentemente como desenvolver essas habilidades.

04 – Acordos psicológicos com a família funcionam Assim como os adultos, as crianças também estão em casa e isso pode se tornar um grande desafio quando você precisa muito focar no trabalho e seu filho(s) precisa de atenção. Aqui em casa, a forma que identificamos de fazer isso funcionar foi acordar com nossa filha que existem momentos de brincar juntos, de ver vídeos, de fazer atividades (colagens, pinturas etc), de “ajudar” o papai e a mamãe (organizado os brinquedos para o dia seguinte) e o momento em que ela precisa ficar quietinha, pois estamos em reunião. Montamos uma rotina de brincadeiras, fizemos nossa sala de televisão virar um parque de diversões e, diariamente, planejamos o dia dela para que fique envolvida de forma a não nos interromper nos momentos de “pico”.

Enfim, ainda não sabemos como isso tudo vai terminar e nem qual impacto terá no mercado de trabalho. Tenho certeza de que não seremos mais os mesmos profissionais de antes, fomos forçados a nos desenvolver e nos adaptar para sobrevivermos e continuarmos realizando entregas de valor para a empresa que trabalhamos, estando em home office ou não. Acredito que, a partir de agora, todos veremos este modelo de trabalho de uma forma totalmente diferente!


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