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O novo normal nas corporações passa pelo respeito à individualidade.


Nos últimos dois anos, com a pandemia do coronavírus, pudemos acompanhar muitas mudanças de paradigmas. Passando pela aceleração do uso dos meios digitais, do comportamento das corporações na relação com os seus consumidores e, principalmente, uma preocupação com a individualidade, modos de pensar, agir e sentir. Neste mês, em que se comemora o orgulho LGBTQIA+, muitas empresas tiveram seus logos estampados com as cores do arco-íris. No Brasil, ainda se comemora os dez anos do reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da união homoafetiva, proporcionando os mesmos direitos dos casais héteros.


É necessário, no entanto, mais do que o reconhecimento jurídico e das corporações, e sim uma mudança completa na forma de a sociedade enfrentar seus desalinhos. Não é uma tarefa fácil, mas com os ‘Tempos modernos’, tomara que, com “gente fina, elegante e sincera”, essa realidade seja exercida por todos nós, independentemente de suas orientações sexuais, religiosas, políticas e étnicas. Ainda enfrentamos uma realidade que nos mostra que o caminho é longo: o Brasil permanece há 12 anos na liderança do ranking mundial como o país que mais mata pessoas LGBTQIA+.


Por isso, é preciso que, não apenas políticas públicas sejam mais efetivas no acolhimento e no apoio às populações marginalizadas, mas que as empresas tenham um olhar atento além da mudança de seus logos. É necessário, para os próximos anos, que o posicionamento, a coerência e, principalmente, o respeito aos consumidores sejam traduzidos em ações. O novo normal deve passar pela mudança de como as empresas tratam seus colaboradores e consumidores, por exemplo.


Segundo o sociólogo francês Edgar Morin, citado na publicação Guia de Diversidade Empresas e Boas Práticas, da Plataforma Liderança com Valores, “a unidade tem como tesouro a diversidade humana, e a diversidade humana, a unidade humana. Quando se compreende isso, pode-se também compreender quão desnecessário é, no mundo de hoje, querer que todas as pessoas sejam iguais quando a riqueza está nas diferenças”. Nada muito complicado, não é mesmo? Mas ainda pouco praticado!


É sim, necessário que o novo normal floresça como uma oportunidade para que outros padrões sejam estabelecidos e exercidos, que as individualidades sejam respeitadas, e que a união de diferentes vozes possa criar mais, ser mais assertiva em suas estratégias, e tudo isso se traduza em um benefício individual e coletivo.


Link do Guia da Diversidade:

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