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Hoje, ela vive dentro de mim, quando vou cuidar do jardim, da horta e dos pássaros.


Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no Brasil é o câncer de mama. Eu tive a experiência de conviver com uma mulher forte e ao mesmo tempo meiga, que viveu essa realidade e me ensinou muito durante os anos em que passamos juntas. O autocuidado é essencial para nossa sobrevivência, mas para além disso, o câncer leva não só alguém que amamos, junto vai um pedaço da gente também, que não tem volta. A cada novo exame e a cada novo tratamento nos enchemos de esperanças, satisfações, todos vibram de alegria juntos, mas quando a doença se espalha, esses momentos, aos poucos, vão nos angustiando cada vez mais. É um ciclo com fim. Hoje, me lembro mais das partes boas, como quando ela me ensinava a cuidar dos passarinhos, mantê-los soltos e ser um deles. Aproveitar todas as manhãs que, além do som lindo que eles produziam, vinham acompanhados de batidas na janela, nos convidando a aproveitar o dia lindo que fazia lá fora. A dor que hoje me acompanha é a saudade, por isso, a prevenção é fundamental, Hoje, ela vive dentro de mim, quando vou cuidar do jardim, da horta e dos pássaros.o toque, o autocuidado, passar por isso não deve ser fácil, como se mostrou que conviver com a doença é arrasador. Cuidando da gente, cuidamos também de quem amamos, isso sem dúvida alguma. Por isso, previna-se, faça o autoexame, compartilhe esse momento com alguém da sua confiança também, procure um médico e tente se informar mais. Precisamos ficar mais próximas e mais atentas.

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