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COISAS BACANAS QUE A COMUNICAÇÃO FAZ


A empresa foi convidada para uma apresentação em uma das mais prestigiosas instituições da comunidade onde ela está inserida. O tema é técnico: pesquisa e inovação. Por diversas circunstâncias, não há porta-vozes disponíveis para a tarefa (viagens, outros empenhos na mesma data). A pessoa escalada para realizar a palestra não é da área-tema, nem é especialista em falar em público. Além disso, não há, na empresa, apresentação pronta que se encaixe no briefing enviado pelos organizadores. O que fazer numa situação dessas?

Chama a comunicação! É em situações como essa, quando imponderabilidades criam problemas aparentemente insolúveis, que os comunicadores mostram seu valor. É quando o conhecimento técnico sobre pessoas, mecânica de eventos, técnicas de apresentação, storytelling, entre outros, são combinados com criatividade para transformar em sucesso o que poderia vir a ser um problema de “public relations”.

Chamada para solucionar uma situação desse tipo, a PIQUINI avaliou o desafio: uma palestra de abertura de um congresso de iniciação científica para 500 estudantes universitários de diversas áreas. Conclusão: o público não era especializado no tema e vinha das áreas de exatas e humanas. Como não falaríamos só para “engenheiros”, era possível falar sobre a importância da pesquisa e inovação dentro de um contexto amplo, incluindo história, cultura e arte, dentro de uma narrativa mais cativante para uma audiência tão eclética.

Na abertura, puxamos um aspecto cultural ligado à nacionalidade da empresa, amplamente conhecido e que podia ser ricamente ilustrado. Criamos, assim, logo de saída, uma narrativa empática e cativante para o público, o que sempre é bom porque “alivia” aqueles primeiros momentos e retém a atenção das pessoas.

Como o representante da empresa não tinha prática de falar em público, idealizamos uma palestra em dois momentos. Uma apresentação escrita bem curta para ser lida do púlpito, com os dados essenciais da empresa e de sua filosofia de inovação, muito bonita visualmente. Emendamos um vídeo institucional na abertura e outro, mas técnico, no encerramento. Total dessa parte: 20 minutos, o que não cansa ninguém.

Em seguida, um jornalista convidado entrevistou o representante da empresa em um “talk show”, com poltronas no palco. Com perguntas e respostas combinadas, essa “conversa” explorou em detalhe os temas abordados na palestra, o que facilitou a compreensão e tornou a coisa toda muito mais dinâmica. Para ajudar, levamos uma amostra do produto para o palco para que as pessoas pudessem visualizar sobre o que se falava. E na parte de analisar o custo benefício, criamos uma analogia muito simples de ser entendida, usando uma garrafinha de água como elemento de cálculo.

Resultado: uma apresentação bastante diferente daquelas que até então haviam sido feitas nos anos anteriores na faculdade. Os cerca de 400 alunos presentes ficaram até o fim e ainda tivemos uns 20 minutos de perguntas da plateia, incluindo algumas delas enviadas por internet (a palestra foi transmitida na plataforma EAD da escola). Todos gostaram. “O formato ficou excelente porque um tema técnico e complexo foi facilmente entendido por todos”, comentou o reitor da faculdade no final.

E a imagem da empresa atendida saiu fortalecida do evento.


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